Recentemente, as Forças Armadas da Alemanha contrataram a startup de Bremen, Polaris, para desenvolver uma revolucionária aeronave hipersônica chamada “Aurora”, dando à equipe três anos para completar o projeto. Esta aeronave de 28 metros combina características de foguetes e aviões, projetada para decolar e aterrissar em uma pista, ao mesmo tempo que possui a capacidade de atravessar a atmosfera, podendo enviar cargas pesando até 1 tonelada para órbita baixa da Terra, demonstrando plenamente sua avançada criatividade e inovação.
A Polaris foi fundada por Alexander Kopp em 2019, desmembrando-se do Centro Aeroespacial Alemão, e até agora construiu três protótipos. Apesar do infeliz acidente do primeiro, o Mira I, os modelos subsequentes, Mira-II e Mira-III, já completaram com sucesso mais de 100 testes, mostrando um progresso constante em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Essas aeronaves, com 5 metros de comprimento e pesando 240 quilos, decolam e pousam utilizando motores a jato, e estão equipadas com sofisticados motores de foguete de ponta para testes em alta velocidade.
Em outubro do ano passado, a Polaris alcançou um marco com o primeiro voo movido por um motor de pico de ar, o motor AS-1 foi acionado por três segundos sobre o Mira-II, gerando com sucesso 900 newtons de empuxo, permitindo que a aeronave atingisse uma velocidade de 864 quilômetros por hora. O objetivo futuro da Aurora é alcançar velocidades superiores a cinco vezes a velocidade do som, demonstrando seu desempenho incomparável.
Uma das grandes vantagens desta espaçonave é que ela pode decolar de pistas convencionais e possui capacidade de reutilização, o que melhora significativamente sua relação custo-benefício em comparação aos foguetes tradicionais. Com o aumento da importância dada pelas autoridades europeias ao desenvolvimento de armamentos locais para enfrentar ameaças potenciais, a capacidade da Polaris de desenvolver com sucesso esta espaçonave de forma autônoma também se tornou um assunto de grande atenção.