O exército britânico recentemente testou com sucesso uma nova arma chamada RapidDestroyer. Esta tecnologia de ponta utiliza micro-ondas de alta frequência para destruir os componentes eletrônicos de veículos aéreos não tripulados (UAVs), provocando sua queda. O teste foi realizado no oeste do País de Gales, conseguindo abater simultaneamente dois grupos de drones, totalizando 16 unidades.
De acordo com o relatório do Exército Britânico, durante todo o teste, o desempenho do RapidDestroyer foi extremamente impressionante, conseguindo Rastrear, trancar e abater mais de 100 drones. O sargento Mayers, o primeiro a utilizar com sucesso esta arma de radiofrequência para derrubar drones, afirmou que, se esta tecnologia puder melhorar ainda mais seu alcance e potência, será um ativo importante para os sistemas de defesa aérea.
Esta arma ainda em desenvolvimento pode oferecer uma solução mais econômica em certos cenários do que os sistemas tradicionais de defesa contra mísseis, sendo especialmente adequada para lidar com enxames de drones. O exército estima que o custo de cada ataque de micro-ondas seja de aproximadamente 0,10 libras esterlinas, e que um único disparo possa destruir vários UAVs pequenos em um raio de até 1 quilômetro.
Essa tecnologia tem um significado crucial para áreas de conflito onde drones estão amplamente presentes, como o campo de batalha na Ucrânia. A Defesa de Inteligência do Reino Unido estima que no ano passado a Ucrânia teve que resistir a mais de 18.000 ataques de drones vindos da Rússia. Além disso, o exército britânico também está testando o sistema de armas a laser de alta potência DragonFire, e esses avanços tecnológicos fazem parte do esforço europeu para intensificar os investimentos em tecnologia de defesa. O governo britânico também já se comprometeu a aumentar os gastos com defesa para 2,5% do PIB, com planos de direcionar pelo menos 10% do orçamento de defesa para Tecnologia inovadora, como forma de enfrentar o ambiente de segurança global cada vez mais tenso.



