A Tailândia está prestes a receber um novo grande museu, o “Dib Bangkok”, que será o primeiro espaço do país dedicado à arte contemporânea internacional, ocupando 71.000 pés quadrados, localizado em um armazém de estrutura de aço construído na década de 1980. O museu foi cuidadosamente reformado e recebeu o nome de “Dib”, que em tailandês significa “primitivo” ou “estado verdadeiro”, refletindo não apenas a história da construção, mas também incorporando a atmosfera harmoniosa da arte moderna. O trabalho de renovação foi realizado pelo arquiteto Kulapat Yantrasast, da WHY Architecture, cuja equipe também participou do projeto de renovação do Museu do Louvre em Paris.
A Dib Bangkok vai apresentar mais de 1.000 obras, abrangendo mais de 200 artistas, com formas que incluem pintura, escultura, fotografia, grandes instalações e arte de novos meios. Essas obras se concentram principalmente no contexto da arte contemporânea desde a década de 1990. A exposição de abertura “Invisible Presence” irá mostrar trabalhos de vários artistas, incluindo Montien Boonma, Lee Bul, Anselm Kiefer e Alicja Kwade, com o intuito de homenagear o falecido pai do fundador do museu, Purat (Chang) Osathanugrah, Petch Osathanugrah, cuja coleção pessoal é a base central do museu.
Este museu tem três andares e conta com 11 salas de exposição. O destaque vai para a sala em forma de cone, chamada “Chapel”, que foi projetada como um espaço de meditação imersivo, oferecendo aos visitantes uma experiência revigorante. Além disso, o pátio central tem uma área de 15.000 pés quadrados e possui um jardim de esculturas ao ar livre, mantendo o design original das janelas e tetos de estilo tailandês e chinês, fundindo perfeitamente elementos tradicionais e modernos.
Com o lançamento do projeto irmã Khao Yai Art Forest – Bangkok Kunshthalle, o Dib Bangkok se torna a mais nova instituição tailandesa dedicada a promover a troca artística. Este museu reúne uma poderosa equipe criativa, incluindo a Dra. Miwako Tezuka, ex-diretora da galeria Japan Society de Nova York, e a curadora Ariana Chaivaranon, do Centro de Arte Contemporânea UCCA de Pequim, o que gera grandes expectativas.
O fundador Purat (Chang) Osathanugrah afirmou: “Bangkok é vibrante e criativa, e já era hora de ter um ponto de arte contemporânea que combinasse com a energia da cidade. O Dib Bangkok celebrará a arte de maneira ousada e dinâmica, ressoando com a alma da cidade.” O design e o conteúdo da exposição do museu sem dúvida trazem uma nova face para a cena artística tailandesa.
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