No próximo NBA Draft, mesmo que o Washington Wizards não tenha conseguido uma das três primeiras escolhas, ainda detém a sexta e a dezoito (que foi alterada para 21) posições no draft, o que lhes permite escolher novas promessas com potencial. A equipe já conta com uma formação bastante sólida, com jogadores de backcourt como Bub Carrington e AJ Johnson, além de Kyshawn George e Bilal Coulibaly, que demonstram a habilidade de atuar em várias posições. Ademais, Alex Sarr, na área interna, também mostra potencial a ser desenvolvido. No entanto, o que falta ao Wizards é um jogador de quatro que atenda às exigências modernas. Se conseguirem selecionar um ala-pivô que combine velocidade e força, como LeBron James ou Kevin Durant, isso não só melhoraria a defesa, mas também aumentaria a altura do time nas laterais. Infelizmente, a realidade de estar na sexta posição faz com que o Wizards tenha que se adaptar, considerando quais novatos se encaixariam melhor no sistema tático da equipe.
Atualmente, para estabilizar e aprimorar o elenco existente, talvez seja prioritário definir a posição dos novos jogadores. Um período de mais de um ano de adaptação é crucial para o desenvolvimento geral da equipe, especialmente se forem escolhidos jogadores de ataque que precisam de posse de bola, pois esses podem não se encaixar no sistema do Wizards. O time pode considerar, nas próximas escolhas do draft, voltar a investir, ou reavaliar as oportunidades no mercado livre após a liberação do espaço salarial na temporada 2026-27. Nesta edição do draft, se conseguirem escolher o centro Derik Queen, que possui um físico robusto e habilidades sólidas em pick and roll, isso sem dúvida seria uma solução eficaz.
No que diz respeito à ação de draft dos Wizards, sua decisão parece um pouco conservadora. No último ano, a porcentagem de acertos dos tiros de três pontos da equipe foi apenas de 33,9%, ocupando a penúltima posição. Jogadores com capacidade de arremesso de longa distância, como Jordan Poole, Corey Kispert e Justin Champagnie, foram todos considerados. Com a troca de Poole antes do draft, os Wizards optaram por Tre Johnson, que possui uma porcentagem de acertos de 39,7% nos arremessos de três. Essa escolha pode ser vista como conservadora, mas ainda assim razoável.
A vantagem de Tre Johnson está na sua taxa de acerto de três pontos e no número médio de arremessos por jogo, evidenciando sua capacidade de pontuar após movimentações sem a bola. Se ele conseguir estabelecer uma boa sintonia com Sarr durante a temporada de férias, com certeza poderão explorar seu potencial dentro do sistema tático dos Wizards. No entanto, esperar que Johnson se adapte de imediato à intensidade da NBA ainda é um pouco otimista, afinal, os desempenhos passados nem sempre se repetem na liga. Contudo, se ele conseguir formar uma dupla com Kelly Olynyk, isso poderá criar um espaço ofensivo ainda melhor para os Wizards, ajudando Tre Johnson a encontrar mais oportunidade de ataque.



